quarta-feira, 29 de junho de 2011

Hoje ao final de nove meses de te conhecer, tive medo, muito medo. Tive medo de te perder...
Fico apavorada e só de pensar nisso, apetece-me chorar, sinto-me tão desprotegida longe de ti. Foste e és a melhor coisa que aconteceu na minha vida, graças a ti descobri o que significa o amor e o que é ser amado.
Contigo vivi momentos e partilhei sentimentos que jamais esquecerei, pois estão gravados no meu coração. Não nego que esta seja a primeira vez que tenho medo, pois quem ama teme, mas ao ver a tristeza no teu olhar, ao ver a minha impotência assustei-me e não consigo conceber a ideia de te perder, as lágrimas vêm aos meus olhos só de pensar nisso...
A ideia é tão insuportável que me consome por dentro, que me agonia e deixa tonta. Eu amo-te mais do que ontem e todos os dias amo-te mais, és a peça fundamental da minha vida e sem ti tudo perde sentido.
Sinto-me culpada pela distância, pois todos os dias eu sinto a tua falta, no entanto, acredito que o nosso amor pode ultrapassar tudo e esta barreira física, acima de tudo, pois como muito bem sabes deixei o meu coração contigo.
E neste momento só queria estar nos teus braços, entrelaçar a minha mão na tua. E aconteça o que acontecer eu amo-te e esta é a minha única certeza.

sábado, 25 de junho de 2011

Remember the time...


Era uma vez, uma menina que amava a música do fundo do seu coração, e que não passava sem ela, mas no entanto, desconhecia a grandiosidade e a genialidade do Rei da Pop, Soul and Rock - o título que Elizabeth Taylor tinha dado a Michael Jackson - e que na opinião da menina se podia juntar a dança a este título.
Num dia qualquer, como outro qualquer, essa menina começa a ouvir os grandes êxitos deste cantor e percebe que gosta e que sente uma afinidade especial mas não tenta saber muito sobre ele nem ligar-se. Ouvia boatos e noticias maldosas sobre ele e que aliadas à sua estranha figura a fizeram manter afastada e na superficialidade.
No dia 25 de Junho de 2009 a notícia da morte de Michael Jackson corria mundo, e a menina tinha ficado incrédula, apesar de todas as coisas más ela sabia que ele era uma lenda da música e tal não podia acontecer. Sentou-se na cama e começou a ouvir a Billy Jean e pensou: "Não é possível."
Nos dias que se seguiram fez o que antes não tivera coragem de fazer, mergulhou a fundo nas músicas dele e ouviu tudo o que conseguia, viu todos os vídeos, comentários a que tinha acesso e chorou a ouvir as músicas Childhood e Stranger in Moscow.
Chorou por tudo o que lhe fizeram passar e aí percebeu que tinha um laço muito forte com ele. Também sorriu ao ver que ele foi feliz em determinados momentos arrepiava-se com a genialidade da sua música e da sua dança. Indignou-se com as injustiças e com as coisas que dizem sobre ele e antes aquela figura que ela achava estranha e sinistra agora era bela pois importava mais o seu coração e interior.
Essa menina era eu e faz dois anos que perdi o meu ídolo, no entanto tenho a estranha sensação que ele está mais vivo que nunca... Uma verdade eu sei é que as suas músicas e a sua obra está gravada no meu coração.
Muito do que sou hoje deve-se ao Michael, posso nunca ter estado com ele, posso nunca ter falado com ele e até podem dizer que criei uma fantasia sobre ele que eu não quero saber. O Michael inspira-me para escrever, o Michael faz-me sonhar com as suas músicas e videoclips... E acima de tudo teve influência na busca das minhas prioridades e fez-me pensar nos meus sentimentos mais a fundo.
Com a sua música passei a ver tudo de uma maneira diferente e só lhe devo um obrigado do fundo do meu coração por tudo o que me fez aprender e descobrir.
Ele foi sem sombra de dúvidas uma das pessoas mais belas que passou neste cantinho que é a Terra...

Love you Michael

Aninha's

domingo, 12 de junho de 2011

Your Song - Elton John

Your Song

Short story

Estava a mexer no baú das recordações quando sou banhada pelas saudades, pela alegria de certos momentos, mas também pela tristeza de outros.
Uma fotografia caiu de um pequeno caderno, quando a vi o meu coração acelerou sem que desse conta e perdi-me numa das melhores recordações de sempre…
- Prometo que nunca te vou fazer chorar…
- Não prometas algo que não possas cumprir. – Disse assustada quando encarei o seu olhar.
- Não acreditas em mim? – Perguntou unindo as nossas mãos.
- Em ti acredito, mas em mim não. Sabes que sou insegura de natureza…
- Eu vou mostrar-te que vale a pena…
A voz dele invadiu novamente a minha cabeça, fiquei a fitar o vazio, ainda lembrava cada traço da sua face, lembrava-me do seu toque e de como me fazia sentir estranhamente feliz. Suspirei e fechei os olhos. Sentia a sua falta mais do que pensava e queria admitir a mim própria…
Sem pensar saí de casa e fui para a praia, caminhei à beira-mar, o céu estava nublado e as ondas batiam nas rochas com intensidade, no ar pairava maresia, estava um ambiente diferente mas que no entanto me dava paz.
Sentei-me na areia e observava o local envolvente, a sua voz ainda estava presente na minha cabeça devia estar a ficar completamente doida. Porque tinha de me lembrar dele?
Suspirei mais uma vez… De súbito, uma mão tapou os meus olhos o que me fez mandar um pulo…
- Quem é? – Perguntei assustada.
- Alguém que te quer á muito…
Quando ouvi a sua voz, o meu mundo parou. Seria mesmo ele que ali estava ou era eu que estava a ter uma alucinação?
Ele tirou as mãos dos meus olhos e voltou-me para ele e os nossos olhares ficaram presos momentaneamente e em silêncio…
- Eu disse-te que ia voltar. – Disse-me colocando a mão no rosto.
- Pensei…
- Pensaste que eu te tinha mesmo esquecido?
- Sim.
- Eu vou-te provar que o que sinto por ti é possível e é real e que não é um sonho…
- Estou para ver isso… Às vezes penso que é fruto da minha imaginação.
- Mas não sou e amo-te.
Olhei para o mar assustada, eu queria crer que sim porque ele era tudo o que mais precisava e porque também o amava, mas existe sempre aquele mas que me dá voltas á cabeça. 




sábado, 4 de junho de 2011

As recordações vêm á minha mente como um longo filme, por vezes nem creio que sou eu a protagonista, muitas vezes esqueço-me que sou a actriz principal da minha vida e não a secundária.A música toca e lembra-me o teu olhar, os teus lábios nos meus, o teu sorriso...
Deito-me na cama e fico a fitar o vazio, completamente perdida nos nossos momentos, em ti, mais precisamente.
Sorrio ao recordar aquele dia, naquele banco de jardim, lembro do meu coração acelerado, mas também recordo o teu, aqueles nervos acabaram por transformar aquele momento em algo mágico. Lembro que quando os teus lábios tocaram nos meus nem parecia real.
Quando seguras a minha mão parece tudo tão mais simples, quando me abraças sinto-me segura. És o porto seguro da minha vida, neste momento sinto a tua falta, e apenas quero dizer que te amo. Amo-te mais do que ontem e acredito que amanhã amar-te-ei mais do que hoje.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O que é certo? O que é errado? Tantas vezes me questiono acerca disto, e nunca chego a uma conclusão. A minha mãe hoje disse-me: "Mas a vida não é justa." Penso muitas vezes sobre a justiça das coisas e já tinha percebido que a vida não é justa. Mas dito pela minha mãe sei que aquilo tem um significado mais forte que eu alguma vez possa expressar em palavras.
Não sabemos o dia de amanhã, nem sabemos o que nos reserva o destino, sim porque eu acredito que há um destino, o fatum para os romanos e a moira para os gregos, e o fado para os portugueses. O que hoje pode parecer negro amanhã já pode ter uma outra cor... Mas os sentimentos são uma questão demasiado sensível para conseguir traduzir para palavras aquilo que nos vai na alma...
Gostava de poder ajudar as pessoas que mais amo, gostava de ter uma resposta sábia para dar, mas em vez de resposta tenho dúvidas e mais dúvidas.
Valorizo que se deve dizer ás pessoas que amamos o quanto gostamos delas, tento ao máximo fazê-lo, mas hoje deparei-me com uma situação nova para mim.
Quando me magoam costumo-me afastar para pensar, para reflectir para respirar e para não deixar que uma mágoa me corroa, para que possa dar uma segunda oportunidade mas isto toma contornos diferentes quando se trata de alguém da nossa família.
O meu pai já me fez sentir muito orgulhosa dele mas também já me conseguiu desiludir a duplicar, e custa porque adoro-o, mas custa quando ele só consegue pensar nele e no seu umbigo e em vez de se aproximar das pessoas que lhe querem bem, afasta-as com palavras rudes, ou então ignora-as como se elas não existissem.
Parece que foi noutra vida, em que ele me levava a passear na sua mota, ou quando simplesmente íamos á praia, quando ele me contava histórias, quando via filmes comigo, quando me pegava ao colo... tenho saudades desses tempos.
Aceito todos os seus erros, apesar de alguns me fazerem confusão mas sei que a vida não foi muitas vezes justa para com ele, admiro muitas coisas que já fez e detesto outras. Nenhum ser humano é perfeito nem exijo isso a ninguém muito menos ao meu pai.
Mas só gostava de saber o que poder fazer... Como mostrar a uma pessoa que gostamos o quanto gostamos dela se esta age como se não existíssemos?
Hoje, calei-me. E amanhã?